Para muitas crianças, o ambiente digital se tornou um recurso para a realização de brincadeiras e para manter o contato com os amigos durante a pandemia. Contudo, a tecnologia também pode trazer prejuízos para os pequenos, principalmente quando concorre com atividades essenciais, como comer, dormir e se movimentar.

Ainda, o excesso de exposição às telas apresenta outros riscos, como uma exposição maior à publicidade infantil, um hiperestímulo ao consumo e a vulnerabilidade dos dados pessoais. Mas, como os pais podem ajudar os filhos a ter uma relação saudável com a tecnologia?

Raquel Franzim, a coordenadora de educação do Instituto Alana, dá algumas dicas para promover uma quarentena mais saudável para os menores: "Os adultos podem pensar em momentos offline que tragam mais o corpo para dentro de casa. Brincadeiras como montar cabaninhas, esconde-esconde e gato-mia são excelentes formas de cumprir uma necessidade grande que a criança e o adolescente tem de se movimentar.

Além disso, Raquel ressalta a importância da autonomia da criança nesse período de isolamento social. "Durante a pandemia, as crianças precisam ter liberdade para escolher um pouco da rotina que vão viver e escolher as brincadeiras, inventar brincadeiras. O tédio também é, muitas vezes, uma oportunidade para as crianças exercitarem toda a sua criatividade e potência nesse momento, diz.

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