O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) retificou a data de exoneração de Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, para um dia antes da chegada dele aos Estados Unidos, na última sexta-feira (19). Inicialmente, a data da publicação era do dia 20 de junho, quando ele já estava fora do Brasil.
Weintraub deixou o governo na última quinta-feira (18) depois de se envolver em uma série de polêmicas e de ofender ministros do Supremo Tribunal Federal. Logo em seguida ao anúncio da demissão, o ex-ministro afirmou que foi indicado para assumir uma diretoria no Banco Mundial e por isso se mudaria para os Estados Unidos.
No entanto, a viagem gerou polêmica, já que o ex-ministro saiu do Brasil antes que fosse publicada a sua exoneração. A entrada de brasileiros no país norte-americano está proibida, devido a pandemia do novo coronavírus, com exceção de diplomatas e autoridades do governo, como no caso de Weintraub, que ainda era ministro quando chegou ao país.
Nesta terça-feira (23), o Diário Oficial da União também publicou uma portaria, assinada pelo ministro interino da Educação, Antonio Paulo Vogel, que revogou o último ato de Weintraub antes de deixar o cargo: uma portaria que acabava com o estímulo a cotas para negros, indígenas e pessoas com deficiência em cursos de pós-graduação.
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