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Reprodução/Ministério Público do Trabalho
Reprodução/Ministério Público do Trabalho

A executiva Mariah Corazza Üstündag foi demitida da empresa de cosméticos Avon após ser denunciada por manter uma idosa em situação análoga à escravidão em sua casa no Alto de Pinheiros, bairro nobre de São Paulo. O caso ganhou repercussão após publicação de uma matéria na Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (25).

A idosa, que foi resgatada por uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), trabalhava para a família havia 20 anos e não tinha salário fixo desde 2011. Sem avisar, Mariah e o marido abondaram a doméstica no cômodo dos fundos da casa, que servia como depósito. Ela não recebia alimentação e não tinha acesso ao banheiro.

A mulher de 61 anos estava “sendo vítima de agressão, maus tratos, constrangimento, tortura psíquica, violência patrimonial e exploração do trabalho por seus empregadores, segundo do site do Ministério Público do Trabalho.

Mariah Corazza chegou a ser presa na quinta-feira (18), mas pagou fiança de R$ 2.100 e foi solta. Os ex-moradores da casa responderão por omissão de socorro, abandono de incapaz e por redução a condição análoga à de escravo.

No perfil de Mariah no Linkedin, que foi deletado após a divulgação do caso, mostrava o cargo de gerente global no setor de “inovação em fragrância” da Avon.

Na noite de hoje, após ser citada por internautas nas redes sociais cobrando um posicionamento a respeito do caso, a Avon Brasil fez um post repudiando o caso e informando que "a funcionária não integra mais o quadro de colaboradores da companhia e a Avon está se mobilizando para prestar acolhimento à vítima".

Confira a íntegra da nota da Avon:

"Com grande pesar, a Avon tomou conhecimento de denúncias de violações dos direitos humanos por um de seus colaboradores. Diante dos fatos noticiados, reforçamos nosso compromisso irrestrito com a defesa dos direitos humanos, a transparência e a ética, valores que permeiam nossa história há mais de 130 anos. Informamos que a funcionária não integra mais o quadro de colaboradores da companhia. A Avon está se mobilizando para prestar o acolhimento à vítima".