A polêmica envolvendo Carlos Alberto Decotelli, que foi nomeado ministro da Educação mas pediu demissão após a descoberta de inconsistências em sua formação acadêmica, trouxe à tona um debate: qual é o limite entre valorizar habilidades e mentir no currículo?
Segundo pesquisa da plataforma de empregos Catho, 9 em cada 10 recrutadores já pegaram mentiras em currículos de candidatos.
Para Patrícia Suzuki, diretora de Gente e Gestão da plataforma, ser desonesto no processo seletivo é sempre uma péssima ideia. "As consequências são devastadoras porque a gente está falando de informações que a gente facilmente verifica. Se descuidar com o currículo é se descuidar com a carreira, com a reputação, com aquilo que se constrói com muito cuidado ao longo da vida", afirma.
Segundo Patrícia, o importante é ser honesto e elaborar o currículo com cuidado. "O currículo precisa estar bem redigido, e sempre apresentar uma relação direta com a posição para a qual o candidato está se apresentando", completa.
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