A pandemia de Covid-19 no Brasil tem atingido mais intensamente as populações mais vulneráveis, como a população periférica, povos indígenas e quilombolas. Já foram registrados 1.206 casos só nas comunidades quilombolas, e 126 mortes pela doença.
Segundo um levantamento da CONAQ (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras, Rurais e Quilombolas), a maioria dos óbitos ocorreu no estado do Rio de Janeiro, que registrou 36 mortes, seguido pelo Pará, com 34. Não há dados oficiais do governo sobre o impacto da doença nessas comunidades.
Para a educadora Givânia Maria da Silva, que também faz parte da CONAQ, a chegada do novo coronavírus a essas comunidades expõe a vulnerabilidade da população remanescente dos quilombos no País. "Os estragos são resultado do descaso e da falta de acesso a serviços públicos", afirma.
REDES SOCIAIS