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Reprodução/Facebook
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Em vídeo publicado na madrugada da última segunda-feira (6), uma família indígena relata que profissionais do Hospital Maternidade São Camilo, no Espírito Santo, entregaram um feto para uma paciente após aborto espontâneo.

Moradores da Aldeia indígena de Caieiras Velha, Jacieli Pego Ramos Bolonese e David Bas afirmam que o feto foi colocado em uma embalagem de soro improvisada e lacrada com fita adesiva. O recipiente foi preenchido com formol e devolvido para a mãe após a realização da cirurgia de curetagem uterina. A mulher, que estava grávida de 14 semanas, havia sido diagnosticada com Covid-19.

Eles ainda contam que, ao procurar por uma técnica de enfermagem do estabelecimento, a profissional teria dito para a paciente que ela deveria saber o que fazer com o feto.

Anteriormente, exames constataram descolamento de placenta na paciente. Após passar mal, ela foi encaminhada novamente para o hospital, onde exames realizados não apontaram o descolamento. Segundo o casal, depois do aborto, os procedimentos para identificar as causas também não foram realizados.

Assista ao vídeo:


Procurada pela reportagem, a equipe do Hospital São Camilo afirmou não ser responsável pela realização de análises de biópsias e exames histopatológicos e que estes devem ser realizados pela Casa Rosa, serviço municipal responsável pelo envio de materiais.

Sobre o uso de frasco improvisado para a entrega do fato, a equipe afirma ser um caso isolado e que uma sindicância interna vai apurar os fatos.

Leia a íntegra da resposta do Hospital Maternidade São Camilo sobre o caso:

Sobre este caso, temos a orientação do município que a família ou o paciente entregue as peças para o histopatológico na Casa Rosa (que é o serviço municipal responsável pelo envio de materiais). Como o Hospital não é responsável pelas análises de biópsias e histopatológicos, atendemos a solicitação do município.

Assim que tomamos ciência de vídeos e ligações de lideranças comunitárias, imediatamente enviamos uma equipe do hospital para recolher o feto para reduzir o constrangimento a familiares e ligamos para a secretaria de saúde para apoiar no caso.

Acerca da entrega do feto em um frasco improvisado, é importante ressaltar que foi um fato isolado e que não é uma prática comum dentro de nosso hospital. Abrimos uma sindicância interna para apurar os fatos, para tratarmos da melhor maneira possível.