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Pesquisadores em Oxford
OXFORD UNIVERSITY/John Cairns
Segundo a empresa, autoridade sanitária do Reino Unido atestou ser seguro continuar a pesquisa

A farmacêutica AstraZeneca anunciou neste sábado (12/9) a retomada no Reino Unido dos ensaios clínicos da vacina contra a covid-19 que vem desenvolvendo com a Universidade de Oxford.

Os testes haviam sido suspensos no último dia 8 após um voluntário do Reino Unido ter sofrido reação adversa que poderia estar ligada à imunização. Na ocasião, a empresa não divulgou detalhes sobre o caso — mas uma reportagem do The New York Times afirmou tratar-se de uma mielite transversa, síndrome inflamatória que afeta a medula espinhal.

Em um comunicado divulgado neste sábado, a companhia afirma que a Autoridade Sanitária do Reino Unido (MHRA na sigla em inglês) teria atestado ser seguro continuar os experimentos.

Desde que eles foram interrrompidos, comitês independentes e agências reguladoras internacionais vinham investigando os dados de segurança da pesquisa. O comitê que avaliava a situação no Reino Unido, segundo a empresa, concluiu a análise e recomendou ao MHRA que desse aval à retomada dos trabalhos.

O comunicado diz ainda que a AstraZeneca e a Universidade de Oxford não podem divulgar outros detalhes médicos.

Ilustração de frasco de vacina contra covid-19
Getty Images
Interrupções são comuns em grandes ensaios clínicos no desenvolvimentos de vacina

Pesquisa no Brasil

A retomada dos testes no Brasil, entretanto, ainda precisa ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A agência diz que foi informada pela Universidade de Oxford sobre a autorização para a continuidade dos testes, mas que ainda não recebeu comunicado oficial da MHRA.

"Para que a reativação do estudo clínico ocorra no Brasil, a Anvisa espera receber nos próximos dias o peticionamento da empresa AstraZeneca", afirma o comunicado.

Na prática, continua o texto, o laboratório precisa protocolar um novo pedido requisitando anuência para realizar os testes no Brasil. "A Anvisa reitera que está comprometida com a celeridade na análise de todos os dados. Ao mesmo tempo, trabalha para garantir a segurança dos participantes do estudo clínico no Brasil."

A vacina de Oxford é uma das mais avançadas entre as mais de 160 pesquisas registradas na Organização Mundial de Saúde (OMS).

Passou com sucesso das fases 1 e 2 de testes e está atualmente na etapa 3, com participação de 30 mil pessoal nos Estados Unidos, Reino Unido, África do Sul e Brasil.

Esta foi a segunda vez que os testes com a vacina foram suspensos. São acontecimentos esperados em grandes ensaios clínicos, segundo o editor de assuntos médicos da BBC, Fergus Walsh, e acontecem quando um voluntário é hospitalizado com algum problema de saúde inesperado ou cujas causas não são conhecidas.


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