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O presidente francês Emmanuel Macron e o chanceler federal alemão se reuniram nesta terça-feira (25/01) em BerlimChanceler federal alemão e presidente francês se reuniram em Berlim para discutir possíveis soluções quanto à instabilidade no leste europeu. Semana deve ter mais dois encontros com russos para tentar diminuir tensão.Depois de um encontro com o presidente francês Emmanuel Macron nesta terça-feira (25/01) para discutir principalmente a crise no leste europeu e a tentativa de frear um possível conflito, o chanceler federal alemão Olaf Scholz alertou a Rússia para as consequências que o país pode sofrer em caso de invasão e ataque à Ucrânia.

Scholz classificou o atual momento como "difícil", referindo-se aos 100 mil soldados russos que estariam desde dezembro de prontidão, próximos à fronteira com a Ucrânia, preparando um ataque, segundo informações dos Estados Unidos e seus aliados ocidentais - entre eles, a Alemanha e a França.

"Há muitas tropas estacionadas lá e, portanto, é necessário que tudo agora seja feito para garantir que a situação evolua de maneira distinta à que estamos temendo neste momento. Por isso, esperamos também por movimentos claros da Rússia no sentido de contribuir para uma diminuição da tensão. E todos nós concordamos que uma agressão militar teria sérias consequências", declarou Scholz.

Macron reforçou que Alemanha e França estão unidas em torno de suas posições em relação à Ucrânia e que ambos os países pedem pelo fim da tensão. Em caso de agressão russa, segundo o presidente francês, os custos podem ser "altos". Ao mesmo tempo, defendeu a manutenção das conversas: "Não vamos abrir mão do diálogo com a Rússia", disse Macron.

Nesta segunda (24/01), Scholz e Macron conversaram por videoconferência com o presidente americano Joe Biden para falar sobre a crise na Ucrânia. Frente a frente, essa foi a segunda vez que os líderes de França e Alemanha se reuniram desde que Scholz assumiu como chanceler federal alemão.

Encontro com Putin na sexta-feira

Um encontro no formato Normandia, ou seja, com representantes de Rússia e Ucrânia, e mediado por França e Alemanha, deve ocorrer nesta quarta-feira (26/01), em Paris. Já na sexta-feira (28/01), Macron deve ter uma videoconferência diretamente com o presidente russo Vladimir Putin para tentar discutir soluções sobre o possível conflito.

A ideia de Macron, segundo fontes do governo francês, é colocar medidas humanitárias em prática, além de fazer com que separatistas fiéis a Moscou negociem diretamente com Kiev e, desta forma, reduzir o contingente militar russo na fronteira com a Ucrânia.

O Ocidente acusa a Rússia de estar planejando uma invasão ao território ucraniano e, por meio da Otan, reforçou a presença de militares e de arsenal em países do leste europeu que fazem fronteira com a Ucrânia, como Polônia, Eslováquia, Hungria e Romênia. Todos esses países são membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Fundada em 1949 em Bruxelas, na Bélgica, a Otan é uma aliança intergovernamental comandada pelos Estados Unidos e composta por 30 países, a maioria europeus. A principal prerrogativa do grupo é defender os territórios parceiros em caso de agressões militares causadas por terceiros, como é o caso da Rússia em relação à Ucrânia.

A Rússia, em contrapartida, atua no campo político - ao menos até o momento - para impedir o ingresso da Ucrânia na Otan e, assim, busca afastar de seu território as forças militares do Ocidente, presentes em países que antigamente faziam parte da União Soviética, dissolvida em 1991.

gb (dpa, ots)