Fundação Padre Anchieta

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OMS emitiu orientações sobre vigilância da varíola dos macacos e rastreamento de contatos, testes de laboratório e diagnósticoPaciente é um homem de 41 anos vindo da Espanha. Outros sete casos estão sendo monitorados. Segundo a OMS, mais de mil infecções já foram confirmadas em 29 países. Preocupação maior é com grávidas e crianças.O primeiro caso de varíola dos macacos no Brasil foi confirmado nesta quarta-feira (08/06) em São Paulo. O paciente é um homem de 41 anos que chegou à capital paulista vindo de uma viagem à Espanha. Ele está em isolamento no Hospital Emílio Ribas.

O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), informou que uma mulher de 26 anos está sendo monitorada, após ser hospitalizada com suspeita de ter contraído a doença. Seus familiares e pessoas próximas também estão sendo acompanhados. A paciente passa bem, segundo o prefeito.

O Ministério da Saúde afirmou que existem no Brasil sete possíveis casos da doença que estão sendo monitorados. Os estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará e Mato Grosso do Sul têm um suspeito cada, e há ainda dois outros em acompanhamento em Rondônia.

O Ministério informou que os pacientes com suspeita de terem contraído a varíola dos macacos estão "isolados e em recuperação", e que a investigação dos casos está em andamento.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou até o final de maio mais de mil casos confirmados ou suspeitos da doença em 29 países onde o vírus não é endêmico. Até o momento, não há registro de mortes.

Segundo a OMS, a doença traz um risco moderado para a saúde pública mundial, mas esses riscos podem se tornar altos se o vírus se estabelecer como um patógeno humano e se espalhar para grupos mais propensos a risco de doenças graves, como crianças pequenas e pessoas imunossuprimidas.

Preocupação com os mais vulneráveis

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nesta quarta-feira que o surgimento repentino da varíola dos macacos em vários países não endêmicos sugere as transmissões da doença podem não ter sido detectadas durante algum tempo.

"O risco da varíola dos macacos se estabelecer em países não endêmicos é real", alertou Tedros. "A OMS está preocupada, em particular, com os riscos desse vírus para grupos vulneráveis, incluindo crianças e mulheres grávidas".

"A OMS emitiu orientações sobre vigilância da varíola dos macacos e rastreamento de contatos, testes de laboratório e diagnóstico. Nos próximos dias, divulgaremos orientações sobre cuidados clínicos, prevenção e controle de infecções, vacinação e mais orientações sobre proteção da comunidade", informou.

rc (ots)