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Funeral em Bucha, nos arredores de KievCerca de 75% das vítimas eram homens, segundo chefe da polícia ucraniana.Mais de mil corpos ainda precisam ser identificados. Somente nos arredores de Kiev, foram encontrados mais de 1.500 cadáveres.A invasão da Ucrânia pela Rússia já deixou um saldo de mais de 12 mil civis mortos, afirmou nesta segunda-feira (13/06) o chefe da polícia ucraniana, Ihor Klymenko, em uma entrevista à agência Interfax-Ukraine.

Segundo as autoridades, a maioria morreu devido a explosões, sendo que 1.200 vítimas ainda não foram identificadas. Dos civis mortos, 75% eram homens, 2% eram crianças, e os 23% restantes, mulheres.

"Trata-se de população civil, essas pessoas não tinham nenhuma relação com o Exército ou autoridades policiais", afirmou Klymenko.

Somente nos arredores de Kiev, mais de 1.500 corpos de civis foram encontrados após a retirada das tropas russas, que permaneceram na região até o fim de março. Em Bucha, a noroeste da capital, a descoberta de valas comuns, com pessoas que haviam sido alvejadas enquanto estavam com as mãos atadas, chocou o mundo.

Até o momento, a Organização das Nações Unidas (ONU) registrou 4.300 civis mortos desde o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro.

Rússia é acusada de usar bombas de fragmentação

Também nesta segunda-feira, a Anistia Internacional (AI) acusou a Rússia de crimes de guerra na Ucrânia, dizendo que tropas do país atacaram indiscriminadamente áreas residenciais em Kharkiv, matando centenas de civis, e usaram bombas de fragmentação, proibidas internacionalmente.

Os ataques à segunda maior cidade ucraniana foram constantes entre o fim de fevereiro fevereiro e maio, quando o Exército russo foi repelido. O governo da Ucrânia diz que 606 civis morreram na cidade, e pelo menos 600 mil foram retirados da localidade.

"Os repetidos bombardeios de bairros residenciais em Kharkiv são ataques indiscriminados que mataram e feriram centenas de civis e, como tal, constituem crimes de guerra", disse o grupo de direitos humanos em um relatório.

"Isso vale tanto para os ataques realizados com munições de fragmentação quanto para aqueles realizados com outros tipos de foguetes não guiados e projéteis de artilharia não guiados", afirmou. "O uso continuado de tais armas explosivas imprecisas em áreas civis povoadas, com conhecimento de que causam repetidamente um grande número de baixas civis, pode até equivaler a direcionar ataques contra a população civil."

A AI disse que concluiu, após uma investigação que durou 14 dias entre os meses de abril de maio, haver evidências de que a Rússia utilizou bombas de fragmentação do tipo 9N210 e 9N235 e minas terrestres de fragmentação, todas proibidas por convenções internacionais.

A ONG investigou 41 ataques russos que mataram pelo menos 62 pessoas e feriram outras 196. Durante duas semanas, membros da entidade entrevistaram 160 pessoas em Kharkiv, incluindo sobreviventes, parentes das vítimas, testemunhas e médicos.

A AI exige que os responsáveis sejam levados à Justiça e que feridos e parentes das vítimas sejam indenizados.

gb/lf (dpa, Reuters, ots)