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Reprodução/Twitter Gabriel Medina
Reprodução/Twitter Gabriel Medina

O surfista Gabriel Medina criticou o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) por vetar a ida da esposa Yasmin Brunet para Tóquio, onde será disputado os Jogos Olímpicos. O bicampeão mundial disse que solicitou a ida da mulher com ele ao Japão, mas teve o pedido negado. O Comitê alegou que apenas profissionais técnicos podem ser credenciados.

"Tenho conversado bastante com o COB. A gente pode levar para o Japão duas pessoas dentro da comissão, e cada atleta está levando o seu pessoal. O Ítalo [Ferreira, também surfista] está levando um amigo que o ajuda, e comigo estão dificultando. Minha vida mudou, eu tinha outro coaching, outra estrutura, duas pessoas que não trabalham mais comigo, e não me deram a confirmação se vou poder levar meu atual coaching", disse Medina em entrevista para a CNN.

Medina e Brunet se casaram no final de 2020. Desde então, ela viaja com ele para todas as etapas do Circuito Mundial de Surf. O atleta diz que informou o COB sobre a situação dela e está frustrado por eles usarem um critério diferente com ele.

“Eles (COB) falaram que ela não tem nada a ver com o surfe, que ela não poderia ajudar a delegação. Mas e o marido da Tati (Tatiana Weston-Webb)? Ele surfa, participou do circuito mundial. Estou só questionando por que eu não posso levar? São as pessoas que me ajudam. Não é porque é melhor, é porque são pessoas que estão no meu dia a dia. Acho certo eles levarem o time deles, só que eu não sei qual a dificuldade de eu levar o meu time”, acrescentou.

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Medina faz parte da equipe brasileira de surf nas Olimpíadas. Além dele, Italo Ferreira, Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb também vão representar o país. Todos são esperança de medalha.

Leia a nota do COB na íntegra:

De acordo com o regulamento dos Jogos Olímpicos, somente um profissional que esteja credenciado na lista larga pode substituir outro. Além disso, há uma limitação de credenciais para as delegações, e a política do COB é de que os oficiais tenham funções estritamente técnicas. Em virtude desta limitação, cada atleta do surfe terá acompanhamento de um profissional da área técnica com experiência comprovada. 

A limitação de credenciais para oficiais segue as diretrizes do comitê organizador, que ficaram ainda mais restritivas com intuito de proteger a saúde dos atletas por conta da pandemia. Necessariamente, o credenciado tem que ser um profissional que tenha ligação com a modalidade, o COB seguiu expressamente este critério para a aprovação de qualquer credencial.

No ano passado, o COB informou aos atletas de todas as modalidades sobre a existência do programa "Familiares e Amigos", pelo qual o comitê daria todo o suporte para que os competidores pudessem receber as pessoas mais próximas na cidade sede dos Jogos, de forma a ter por perto todos aqueles que os ajudam no dia-a-dia, inclusive com ingressos para as competições e espaço específico do Time Brasil para encontros. 

Infelizmente, em decorrência da pandemia, o COB teve que cancelar este programa. O Japão impôs diversas restrições a todos os países participantes, impedindo inclusive a entrada de familiares, amigos, fãs e turistas no país durante o período dos Jogos, que também devem ocorrer sem público. 

Em maio, COB e Gabriel Medina acordaram que o treinador Andy King seria oficial credenciado para atuar como treinador do atleta nos Jogos Olímpicos de Tóquio.