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Jonne Roriz/COB
Jonne Roriz/COB

Fim da campanha brasileira nos Jogos Olímpicos de Tóquio. E foi histórico. O Brasil conquistou 21 medalhas, maior número em uma única edição de Olimpíada. Foram sete medalhas de ouro, seis de prata e oito de bronze. Assim, o país fica na 12ª colocação do quadro, o melhor latino-americano.

O recorde anterior tinha sido nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro com 19 medalhas, sendo sete de ouro, seis de prata e seis de bronze. O Brasil fica uma posição melhor em comparação a última Olimpíada.

Leia também: Brasil é dominado pelos Estados Unidos e fica com a prata no vôlei feminino

O Brasil ainda flertou com dois recordes nesses jogos. O país repetiu o melhor desempenho em relação a medalhas de ouro. Foram sete conquistadas, o maior número, como na Rio 2016. E por pouco não conseguiu a melhor posição no quadro de medalhas, que seria um décimo primeiro lugar.

A cerimônia de encerramento marca o início do ciclo olímpico para Paris em 2024. Será menor em comparação as outras edições, mas o país já começa a trabalhar para bater novos recordes.

Confira cada uma das medalhas conquistadas pela delegação brasileira:

Ouro

- Rebeca Andrade - ginástica (salto)

- Italo Ferreira - surfe

- Martine Grael e Kahena Kunze - vela (49er FX)

- Ana Marcela Cunha - maratona aquática.

- Hebert Conceição - boxe

- Futebol masculino

- Isaquias Queiroz - Canoagem de Velocidade

Prata

- Pedro Barros - skate park

- Rayssa Leal - skate street

- Kelvin Hoefler - skate street

- Rebeca Andrade - ginástica (individual geral)

- Vôlei Feminino

- Beatriz Ferreira - boxe

Bronze

- Mayra Aguiar - judô

- Daniel Cargnin - judô

- Fernando Scheffer - natação (200m livre)

- Bruno Fratus - natação (50m livre)

- Luisa Stefani e Laura Pigossi - tênis (dupla feminina)

- Abner Teixeira - boxe

- Alison dos Santos - 400m com barreiras

- Thiago Braz - salto com vara

Novos esportes

O que ajudou o Brasil a bater esse recorde foi a adição de novos esportes ao quadro olímpico. Quatro das medalhas foram nas modalidades de estreia. Três foram no skate (Rayssa Leal, Pedro Barros e Kelvin Hoefler) e uma no surf (Ítalo Ferreira).

E por muito pouco elas não deram outras medalhas para o Brasil. O surfista Gabriel Medina ficou na quarta colocação após polêmicas de arbitragem. Ele era um dos favoritos ao ouro. Vale lembrar também do skate street. As favoritas Leticia Bufoni e Pamela Rosa não conseguiram chegar na bateria final.

Ficou no quase

O número de medalhas foi excelente. Mas quase foi melhor. O Brasil bateu na trave em alguns esportes. Algumas onde o país tinha favoritismo e outras surpreendes.

Uma medalha esperada que não foi confirmada era do vôlei de quadra masculino. O time chegou como favorito nos Jogos Olímpicos, mas acabou perdendo a semifinal para o Comitê Olímpico Russo e a disputa do bronze para a Argentina. Fechou a campanha na quarta colocação. 

Entre as surpresas, dois destaques. Na marcha atlética, faltaram 500 metros para Érica Sena conquistar o bronze. Mas ela sofreu uma punição e ficou fora do pódio. Já no arremesso de peso, Darlan Romani se superou e ficou em quarto lugar. Menos de 70 centímetros o separaram do pódio.