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Reprodução/ Instagram @alisonsantos01_
Reprodução/ Instagram @alisonsantos01_

Com o bronze para o Brasil nos 400 metros com barreiras na Olimpíada de TóquioAlison dos Santos quebrou o recorde olímpico com um tempo de 46,72s e fez história com apenas 21 anos. 

Na última quinta-feira (12), o Malvadão, como é conhecido, compartilhou no Twitter como foi a preparação para chegar a competir em Tóquio e detalhes do dia em que conseguiu ganhar a tão sonhada medalha. 

Alison explicou que o caminho olímpico começou em março, quando foi para os Estados Unidos, e sabia que só voltaria para casa após competir em Tóquio. O atleta teve uma passagem por Portugal, onde bateu o recorde sul-americnao duas vezes seguidas. Depois disso, o trabalho para os Jogos Olímpicos se tornou mais intenso. "Irmão esse momento foi onde começou as tretas o povo nem me mandava bom dia só mandava traz a medalha e coisas do tipo. (...) Era tiro com 1 minuto de pausa, tiro sem pausa, tiro disso e tiro daquilo, e eu só existindo porque tava acabado", explicou na rede social.

"Na vila [olímpica] era outra realidade meus bb’s, era foco total , do quarto para o refeitório do refeitório pista e da pista quarto. E eu tava muito nervoso para o primeiro tiro que era o primeiro, que era ali que começava literalmente minha história olímpica", completou. 

Alison foi super bem em todas as etapas, chegou à final do campeonato com o segundo melhor tempo e em uma ótima raia. "Chegou a tão sonhada final, raia 7, samba na frente e Warholm na raia de trás. O aquecimento foi naqueles pique, só Djonga, BK, L7nnon, Kyan e outros ícones do rap nacional. Depois dessas músicas não tinha como dar errado". 

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"Depois do tiro é salve-se quem puder. Era nego dando a vida que não tinha naquela prova. (...) Lembro que entrando na segunda reta eu estava bem posicionado e confiante e depois da 7 barreira eu falei, daqui para frente ninguém me passa, e comecei a virar a prova como nunca tinha feito na vida. (...) Passamos a linha, quebramos o recorde olímpico que também era o recorde mundial (a um tempinho atrás), fizemos um tempo histórico", relembrou. 

"Se me falassem que era possível quebrar o recorde olímpico e ficar em terceiro eu falava que era impossível", completou. Alison também contou que não parou com as entrevistas e com os treinos, "estou na correria mas vai valer a pena", explicou. Disse que foi recepcionada no aeroporto pelos amigos: "Foi mágico o dia mesmo cansado me diverti muito e vi a felicidade das pessoas que estavam ao meu lado", agradeceu pelo apoio dos torcedores brasileiros, e garantiu "Paris é tá logo ali".