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“Esse DNA vem da minha parceria com Paulo César Pinheiro, que para mim é o poeta da minha geração, porque ele consegue falar como pernambucano, como baiano, como mineiro, como carioca, e de uma cultura impressionante e de uma veia poética incrível. E nós lemos muito, ele muito mais do que eu, mas lemos muito Jorge Amado, Guimarães Rosa, Fernando Pessoa, Mário Palmério, Adonias Filho. Ele me mostrou alguns livros sensacionais e a minha música tem muito a ver com isso, com a literatura do Paulinho.
Portanto, eu tenho a impressão que é o que eu sigo, que é uma das coisas que me ajudam a ser mais brasileiro e respeitar mais os meus antecessores, os grandes compositores e os grandes escritores do Brasil. E tem a coisa do passaporte do Dorival Caymmi, que eu tive o prazer de conhecer alguns deles, pessoalmente, como Jorge Amado, por exemplo. Eu devo muito ao Paulo César Pinheiro e à literatura dele.
É um escritor fabuloso, um poeta fabuloso e um parceiro muito querido há mais ou menos 55 anos.” – Dori Caymmi
Neste domingo às 11 horas, Marcelo Bratke reapresenta trechos da entrevista concedida pelo pianista Miguel Proença ao programa “Alma Brasileira”, em julho de 2018.
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