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Em torno de 1650 difundiu-se na Europa ocidental um gênero de representação pictórica que a historiografia da arte reagrupou sob a designação Vanitas, ou Vaidade, decodificando praticamente todos os símbolos que a constituem. Nesta modalidade de natureza morta podemos ver, acumulados sobre uma mesa, objetos simbólicos que testemunham a fugacidade do tempo, à nossa finitude: símbolos do caráter vão do conhecimento e mesmo da arte. Estes objetos, representados com perfeição de detalhes e envolvidos numa atmosfera melancólica tecem um verdadeiro discurso sobre a fugacidade da vida humana, sobre a precariedade do mundo manifesto, nos incitando à reflexão e à meditação.
Barroco Contínuo tem apresentação de Ligiana Costa e vai ao ar aos sábados, às 14 horas, com reapresentação às quartas, às 22 horas.
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