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Escrito entre 1888 e 1889, “Morte e transfiguração” descreve os últimos momentos da vida de um artista. Em texto escrito pelo compositor, ele descreve a cena na qual o enredo do poema sinfônico se desenrola, Strauss diz que “Num quarto miserável, iluminado por uma lamparina, um doente jaz em seu leito. A morte se aproxima em meio ao silêncio cheio de terror. De vez em quando, o infeliz sonha e se acalma em suas lembranças. Sua vida desfila diante de seus olhos: sua infância inocente, sua juventude feliz, as lutas da idade madura, seus esforços para atingir o sublime objetivo de seus que sempre lhe escapa. Ele continua a persegui-lo e, enfim, acredita alcança-lo. Mas a morte o contém com um trovejante ‘Alto!’. Ele luta desesperadamente e se obstina, mesmo na agonia, em realizar seu sonho. Mas o martelo da morte destrói seu corpo e a noite se estende sobre seus olhos. Então ressoa no céu a palavra de salvação à qual ele, em vão, aspirava na terra: Redenção, Transfiguração! ”
No programa, interpretações de Lorin Maazel à frente da Orquestra Sinfônica da Rádio da Bavária, Herbert von Karajan e Orquestra Filarmônica de Berlim e a Orquestra do Concergebouw de Amsterdam, regida por Wilhelm Mengelberg.
O programa Contrastes, com apresentação de Emmanuele Baldini, vai ao ar todo Sábado, às 22h e todo Domingo, às 13h pela Rádio Cultura FM de São Paulo, 103,3 e no aplicativo Cultura Digital.
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