Ouça o programa completo:
Depois de mais de 20 anos do primeiro concerto, Brahms iniciou a composição da segunda obra em 1878, que foi completada em 1881, ano de sua estreia, com o compositor como solista. Uma espécie de grande sinfonia com piano, a obra está dividida em 4 movimentos.
“Se o Concerto todo é um verdadeiro tour de force para o pianista, o primeiro movimento é certamente o mais extenuante. Conversando com diversos pianistas, todos estão de acordo que, apesar de ter sido pianista, Brahms escreve como se o piano fosse um meio para reproduzir sons e cores orquestrais. E, muitas vezes, isso faz com que tecnicamente os desafios sejam superiores aos concertos mais virtuosísticos conhecidos, como os de Rachmaninov por exemplo”, declara Baldini.
O Concerto número 2 para piano, em si bemol maior, op. 83, aqui será apresentado em versões com Yefim Bronfman – Franz Welser Most, Maurizio Pollini – Claudio Abbado, Andras Schiff e Nelson Freire – Riccardo Chailly.
REDES SOCIAIS