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Sua música é muito associada à capital italiana. No entanto, Ottorino Respighi nasceu na Bolonha, onde iniciou sua formação musical. “Vindo de uma escola que dificilmente podia ser melhor, ele se desenvolveu e criou um estilo de escrita muito inovador, mesmo mantendo-se dentro da tradição e buscando inspiração nela”, diz Emmanuele Baldini.
“O caráter único das composições de Respighi atraiu a atenção do regime fascista, que buscava, assim como a Alemanha tinha feito com a música de Wagner, uma música autenticamente italiana para que servisse como embaixadora política do regime. Apesar de Respighi sempre ter mantido uma clara neutralidade política, sua música tinha vida própria e começou a ser incorporada como música oficial do fascismo. Isso fez com que, em seguida à queda da ditadura de Mussolini, sua música demorasse para voltar a ser difundida sem mais sensos de culpa.”, conclui.
Nesta audição, vamos ouvir, além de fragmentos da clássica trilogia romana de poemas sinfônicos (Fontes, Pinheiros e Festas), o Prelúdio para órgão, a Sonata para violino em si menor e as Impressões Brasileiras.
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