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Johannes Brahms compôs seu Réquiem Alemão entre 1865 e 1868, consolidando uma das obras mais profundas do romantismo. Diferente das outras missas de réquiem, Brahms escolheu textos bíblicos em alemão. Ao invés de uma visão trágica da morte, o compositor oferece uma mensagem de consolo aos vivos.
O maestro Masaaki Suzuki, conhecido por seu trabalho com o repertório barroco, surpreendeu ao gravar o Réquiem Alemão com seu Collegium Bach do Japão. Em contraste com as versões com orquestras e coros gigantes, sua abordagem privilegia a transparência sonora e a clareza de detalhes, revelando novos aspectos da partitura. "A gravação é surpreendente", diz Baldini. "Ao se comparar uma abordagem moderna com outra que utiliza instrumentos originais, nunca podemos cair na tentação de fazer um julgamento de valor. A proposta é distinta e deve ser recebida assim”, esclarece.
Nesta audição, além da versão de Suzuki, as justaposições também trazem as gravações de James Levine, Sergiu Celibidache e David Zinman, entre outras.
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