Fundação Padre Anchieta

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Cinco dias após completar 80 anos, o violonista, compositor, cantor e arranjador Théo de Barros faleceu na madrugada desta quarta-feira (15), em São Paulo.

Theophilo de Barros Filho, ou simplesmente Théo de Barros, nasceu em 10 de março de 1943 na cidade do Rio de Janeiro, vindo morar em São Paulo aos 11 anos de idade. Começou cedo a vida profissional. Aos 15 anos compôs sua primeira música, “Saudade pequenina”. Tocou na noite paulistana ainda quando era menor de idade. Gravou com nomes importantes da música brasileira da década de 1960, entre eles o músico Walter Wanderlei, e teve seu primeiro sucesso gravado em 1965 por Elis Regina, “Menino das laranjas”.

Em 1966 se consagrou no 2º Festival de Música Popular Brasileira realizado pela TV Record de São Paulo. “Disparada”, dele e Geraldo Vandré, ficou com o primeiro lugar, empatada com “A banda”, de Chico Buarque. A interpretação foi de Jair Rodrigues, acompanhado pelo Quarteto Novo, formado por ele, Heraldo do Monte, Airto Moreira e Hermeto Pascoal, grupo este que tem apenas um álbum gravado (em 1967), sendo considerado antológico pela crítica especializada.

No decorrer de mais de 60 anos de carreira, Théo de Barros excursionou pelo Brasil e exterior, produziu discos, fez arranjos, participou de festivais, escreveu músicas para o teatro, regeu orquestras de estúdio, atuou muito na publicidade e lançou três discos.

O primeiro em 1980, álbum duplo cujo título é “Primeiro disco”. O segundo é de 1997, “Violão solo”. O terceiro é de 2004, “Théo”,

Em homenagem ao excelente músico e compositor, a Rádio Cultura Brasil presta homenagem Théo de Barros pelos seus 80 anos, disponibilizando três arquivos do nosso acerto.

Depoimento sobre “Disparada”, para a série “As canções nascem assim”.

Trecho da entrevista que concedeu ao Estúdio 1200 em 12 de novembro de 1997, quando do lançamento do CD “Violão solo”.

E sua participação no Todamúsica, na qual fala de sua carreira, edição que foi ao ar em 15 de abril de 1998.