Ouça a reportagem de Cirley Ribeiro.

Assim como outros espaços culturais de São Paulo, o Farol Santander está retomando as atividades, em linha com a Fase Verde do plano de flexibilização econômica do governo estadual. Desde o último sábado (16), os visitantes encontram novidades no icônico prédio, como a restauração da fachada de 21 mil metros totais, que é tombada pelo Condephaat - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico. Também foram restauradas 850 esquadrias, e as mais de 9 mil peças do imponente lustre do hall de entrada foram limpas – uma a uma.

Dois novos espaços foram criados para que o público possa tirar fotos. As paredes receberam pinturas da artista plástica Raquel Gorzalka, além de imagens do próprio Farol e de outros monumentos de São Paulo, como o Masp e o Edifício Copan. Ainda há guarda-chuvas que remetem à expressão “terra da garoa”, pela qual a cidade é conhecida.

Outra novidade é a exposição Revoada, da artista paulistana Flávia Junqueira. Ela criou uma obra inédita para o vigésimo quarto andar, lúdica e interativa, com balões de festa e cavalos de carrossel. E no hall de entrada o visitante já encontra uma cenografia com balões de vidro coloridos suspensos a partir do teto.

Segundo Patrícia Audi, vice-presidente de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander Brasil, após o restauro do simbólico prédio e a fase verde do Plano São Paulo, que permitiu a reabertura de espaços culturais, “o público pode visitar o Farol Santander com segurança”. Ela afirma que vários protocolos foram adotados para evitar o contágio pelo coronavírus, tais como aferição de temperatura, uso de álcool em gel, placas de sinalização recomendando o distanciamento de 1,5 metro, além de horário reduzido de funcionamento.

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