Ouça a reportagem de Cirley Ribeiro
Paulo Nazareth, o mineiro de Governador Valadares que já foi a pé de Minas a Miami, integra a lista dos 21 artistas da exposição Vento, a primeira no Pavilhão Ciccillo Matarazzo desde março. Ele apresenta performance inédita no Brasil, às 18h, nesta sexta (13), somente com acompanhamento on-line no Instagram da Fundação Bienal de São Paulo. A partir de sábado (14) o público terá acesso a obras de nomes como a colombiana Gala Porras-Kim, dos brasileiros Antônio Dias, Clara Ianni e Regina Silveira, e do japonês Koki Tanaka. A peruana Ximena Garrido-Lecca volta a expor a obra Insurgências Botânicas, já apresentada em fevereiro, antes da interrupção do calendário da 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mais eu canto, por causa da pandemia.
A equipe de curadores redefiniu os rumos, organizou ações on-line e transferiu a grande mostra coletiva da 34ª edição para setembro de 2021. Vento, segundo o curador geral, Jacopo Crivelli Visconti, é um índice da Bienal que precisou ser adiada: “aponta temas que voltarão expandidos em setembro de 2021, e percorre o rastro deixado até aqui”. O título vem de um filme (Wind) da pioneira da performance americana, Joan Jonas, que coloca um grupo de pessoas numa praia coberta de neve lutando contra o vento.
- 34ª Bienal de São Paulo - Faz escuro mas eu canto
- Exposição Vento
- 14 de novembro a 13 de dezembro de 2020
- Visitação mediante agendamento (a partir de 11/11/20 pelo site 34.bienal.org.br)
- qua, sex, sáb, dom, 11h - 19h; qui, 11h - 20h
- *o horário das 11h - 12h tem como público prioritário idosos e pessoas em grupo de risco
- Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque Ibirapuera
- Entrada gratuita
O programa "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 FM, de segunda à sexta-feira, às 10h da manhã, na Cultura FM, Cultura Brasil e no aplicativo Cultura Digital.
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