Saiba mais sobre a ação:
Obras de arte na Estação Sé do metrô estão passando por um processo de conservação e limpeza. São trabalhos como a escultura Garatuja, de Marcello Nitsche, e o mural Colcha de Retalhos, de Claudio Tozzi. Essa é mais uma etapa do projeto de proteção de trabalhos de arte contemporânea em estações do metrô de São Paulo, com apoio do Proac e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa de São Paulo.
A ação idealizada pelo produtor Eduardo L. Campos em parceria com o Escritório Júlio Moraes de Conservação e Restauro passou por estações como Clínicas, Trianon-Masp, Paraíso e Tiradentes. Obras como O Ventre da Vida, de Denise Milan e Ary Perez, e Construção de São Paulo, de Maria Bonomi, já foram recuperadas.
Cada obra recebe cuidados específicos, de acordo com o estado de conservação. Os trabalhos ainda ganham a camada de um produto que prolonga a proteção e facilita limpezas futuras.
Lugar de trânsito, passagem e correria de milhões de pessoas por dia, o metrô de São Paulo guarda um acervo de 91 obras: esculturas, murais, painéis e pinturas de nomes emblemáticos da arte contemporânea brasileira. Os trabalhos sofrem a ação do tempo e da poluição, e exigem cuidados periódicos. O cronograma de conservação previsto até o mês de abril inclui peças nas estações Clínicas, Vila Madalena, Sumaré e Tucuruvi.
Segundo o produtor Eduardo L. Campos, um novo projeto programado para o fim de 2021 engloba obras de nomes como Tomie Ohtake, Aguilar e Cláudio Tozzi em outras seis estações do metrô de São Paulo. O processo está sendo registrado em fotos e vídeos para a produção de um documentário que estará disponível ao público gratuitamente.
O programa "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 FM, de segunda à sexta-feira, às 10h da manhã, na Cultura FM, Cultura Brasil e no aplicativo Cultura Digital.
REDES SOCIAIS