Saiba mais sobre o projeto:
Um banco de dados virtual irá divulgar e democratizar o acesso aos conteúdos produzidos por mulheres fotógrafas, cis ou transgênero. É o Mulheres Luz, que será lançado nesta terça (27) com uma exposição de 12 fotógrafas, leituras de portfólios e conversas virtuais.
A plataforma é uma iniciativa da curadora, produtora e editora Mônica Maia, que trabalhou na Agência Estado e no Jornal Folha de São Paulo, é sócia da Doc Galeria e atua como produtora da Mostra SP de Fotografia. Segundo ela, a ideia surgiu da necessidade de concentrar em um mesmo ambiente a produção potente de fotógrafas brasileiras e gerar um diálogo entre temas, territórios e gerações. O banco de dados também será uma ferramenta para o mercado, permitindo uma maior contratação de mulheres fotógrafas. Outro objetivo é mapear as atividades que formam a cadeia do fazer fotográfico: diretoras, assistentes, críticas e jornalistas especializadas.
Cinquenta nomes inauguram a plataforma. Eles foram selecionados entre 463 inscrições e 726 projetos de 15 estados brasileiros e do Distrito Federal, além de Inglaterra e Chile. Novas convocatórias serão abertas, e a próxima está prevista para 1.º de maio.
O festival Mulheres Luz teve consultoria da professora Simonetta Persichetti, produção executiva da Frida Projetos Culturais e pesquisa de Ivana Debértolis. O evento é gratuito e está sendo realizado com recursos da Lei Aldir Blanc pelo Edital ProAc Expresso Lab 40/2020 da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. A transmissão pode ser acompanhada no canal do projeto.
O programa "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 FM, de segunda à sexta-feira, às 10h da manhã, na Cultura FM, Cultura Brasil e no aplicativo Cultura Digital.
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