Saiba mais sobre a mostra:
O Instituto Tomie Ohtake apresenta até 17 de outubro a exposição Di Cavalcanti – Muralista, com curadoria de Ivo Mesquita. Segundo ele, é uma faceta menos conhecida do pintor que retratou as festas populares brasileiras, as mulatas e os personagens brejeiros. Mesquita realizou uma ampla pesquisa para entender como Di Cavalcanti conheceu e se interessou pelo muralismo, arte que tem como suporte paredes e painéis permanentes. De acordo com o levantamento, o artista teve contato com os muralistas mexicanos em 1922, durante as comemorações do centenário da independência do Brasil no Rio de Janeiro.
A mostra traça uma linha do tempo, destacando os períodos em que o pintor se dedicou à produção de murais: de 1925 a 1950 e de 1950 a 1976. Dois painéis estão expostos: ProBel Trabalhadores, de 1955, e Brasil em 4 fases, de 1965, além de 19 pinturas em que Di Cavalcanti emprega as mesmas técnicas e temas utilizados nos grandes painéis em paredes. Entre as pinturas estão Serenata e Devaneio, ambas de 1927, que preconizaram o primeiro mural modernista brasileiro, criado por ele em 1929 para o Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro.
Di Cavalcanti – Muralista tem visitação de terça a domingo, das 12h às 17h, com entrada franca, seguindo os protocolos de segurança, como uso de máscaras e controle de público. A entrada é gratuita.
O programa "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 FM, de segunda à sexta-feira, às 10h da manhã, na Cultura FM, Cultura Brasil e no aplicativo Cultura Digital.
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