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A forma de Enrico Caruso cantar, atacar as notas e até de respirar criou uma nova escola no tenorismo e mantém o nome do cantor italiano entre as maiores vozes líricas de todos os tempos. Um século após sua morte, em 02 de agosto de 1921, Enrico Caruso segue influenciando os tenores do terceiro milênio. A avaliação é do crítico e pesquisador Sérgio Casoy, em entrevista a Teca Lima. O apresentador do Bravo, nas tardes da Cultura FM, preparou uma série especial dedicada ao centenário de morte de Caruso, de 02 a 06 de agosto. Ele selecionou duetos, trios e quartetos gravados entre 1902 e 1920. “Eu dei o subtítulo Enrico Caruso e seus colegas para mostrar como era o elenco que cantava com ele no Metropolitan Opera House de Nova York, já naquela época um dos mais importantes teatros do mundo”.
Segundo Casoy, o italiano estreou em 1894, quando surgia o Verismo, a escola realista italiana que colocava no palco todos os instintos e defeitos do ser humano. Nessa nova escola, era necessário um novo tipo de intérprete. E Caruso tinha “um estilo de canto direto, apaixonado e sensual: perfeito para essa escola que estava surgindo”.
O programa "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 FM, de segunda à sexta-feira, às 10h da manhã, na Cultura FM, Cultura Brasil e no aplicativo Cultura Digital.
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