Já se passaram sete dias, mas, o jornalista e crítico musical João Marcos Coelho, ainda permanece impactado pelo concerto ocorrido sexta-feira, dia 17, na Sala São Paulo. Neste dia, o compositor, oboísta e regente suíço Heinz Holliger, de 82 anos, levou a Osesp a uma de suas performances mais qualificadas.

“A musicalidade de Holliger é algo extraordinário. E o modo como construiu o programa foi também decisivo para que aquela noite seja, desde já, considerada uma das melhores de 2022 na Sala São Paulo”, declarou João Marcos.

Trabalhando com os conceitos de vida e morte, Holliger regeu o arranjo orquestral feito por André Caplet de “Clair de Lune” e, original para piano, de Debussy. Continuou com uma de suas últimas obras, as três canções sobre poemas de “Mallarmé”, com participação da soprano Juliane Banse. Prosseguiu, ainda, com sua obra DAmmerlicht, “Crepúsculo”, para voz e orquestra. E, fechou com a “Sinfonia Inacabada, a Oitava”, de Franz Schubert. Os álbuns de autoria do próprio Holliger estão disponíveis nas plataformas de streaming.

O jornalista e crítico musical João Marcos Coelho fala sobre música diariamente no Estação Cultura.

O programa "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 FM, de segunda a sexta-feira, às 10h, na Cultura FM, Cultura Brasil e no aplicativo Cultura Digital.