Fundação Padre Anchieta

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Foto: Reprodução da internet
Foto: Reprodução da internet Colagem de fotos ao lado direito um integrante da Polícia Rodoviária Federal e ao lado esquerdo o brasão da Polícia Rodoviária Federal

Ouça a coluna de Atílio Bari!


O dramaturgo Atílio Bari conjectura em sua coluna desta quarta-feira (02), sobre o feriado do Dia de Finados, dedicado à memória daqueles que se foram e, que segundo a religião católica, podem ainda estar no purgatório (por não pagaram completamente pelas transgressões) e as recentes notícias envolvendo a Polícia Rodoviária Federal – PRF.

Para isso, faz uma cronologia entre a ficção e a realidade da organização policial, que durante décadas foi a mais respeitada e admirada em todo o Brasil:” Eu e os meus coleguinhas de escola não perdíamos um capítulo sequer de um seriado brasileiro, aliás, o primeiro inteiramente produzido no Brasil, chamado O Vigilante Rodoviário. Carlos Miranda, hoje com 89 anos, se identificou tanto com seu papel de vigilante que depois acabou se tornando realmente um policial rodoviário.”, lembra. Depois vieram outras famosas séries internacionais como as norte-americanas Highway Patrol, de 1955 e CHiPs, sigla de California Highway Patrol, de 1977.

Recentemente, no entanto, a corporação tem sido notícia de forma negativa no Brasil como com a morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, ocorrida dentro de uma viatura em Recife-PE e, a do último domingo (31), na qual o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, teria dado a ordem no dia do segundo turno das eleições, para que seus subordinados parassem e atrapalhassem as viagens de ônibus que conduzissem pessoas que iriam votar, especialmente no Nordeste. E Atílio, desabafa: “Ah, lembro que a música tema do seriado brasileiro começava assim: De noite ou de dia / firme no volante / vai pela rodovia / o bravo vigilante / o seu olhar amigo / é o farol que avisa do perigo. No caso, o perigo era que as pessoas chegassem às urnas. Mas no fim, chegaram, e quem sabe agora a corporação passe pelo tal processo de purificação, saia desse purgatório em que foi jogada pelo pessoal de Brasília, e seus soldados consigam recuperar a imagem de “anjos do asfalto”, como eram conhecidos em tempos que lá se vão. Quem sabe, né? Oremos...”, finaliza.

Atílio Bari é idealizador e apresentador (ao lado de Chris Maksud) do programa Persona, da TV Cultura e, participa do "Estação Cultura", todas as quartas-feiras. A coluna aborda espetáculos de teatro, livros, outras formas de dramaturgia e assuntos da atualidade, que muitas vezes se aproximam da ficção.

O "Estação Cultura", - com apresentação de Teca Lima -, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 e 77.9 FM estendida, de segunda a sexta-feira, às 10h. O programa é transmitido também na Rádio Cultura Brasil AM 1200 e no aplicativo Cultura Digital.