Ópera em 3 atos, “Un Ballo in Maschera” é baseada em um libreto de Scribe para Gustave III ou Le Bal Masqué, de Auber. Os enredos foram inspirados na história do rei sueco Gustavo III, assassinado com um tiro nas costas. Verdi tinha especial apreço por Shakespeare – são de sua autoria as versões de Falstaff, MacBeth e Otelo para o palco lírico – e, “Un Ballo in Maschera”, embora não seja um texto originalmente shakespeariano, tem em sua composição todos os elementos que compõem a dramaturgia do Bardo Inglês: Uma história de profecias, amores extraviados e secretos, o deslocamento da ação para um baile de máscaras onde disfarces são revelados antes do crime que decretará o fim ao enredo. O palco dentro do palco, as máscaras sendo vestidas por atores que naturalmente já interpretam personagens, ciúmes, poder, inveja e ambição... tudo isso inspirado em fatos reais e redimensionados com tintas poéticas para à cena teatral. Não há ingredientes mais próprios à Shakespeare e que Verdi se aproveita muito bem para compor sua ópera.
“Un Ballo in Maschera”, ou “Um Baile de Máscaras” foi escrita em um período de agitação política na Itália, a época do Risorgimento. Como na intriga há uma conspiração bem-sucedida contra um governante, a censura fez com que Verdi deslocasse a ação da Europa para a então desconhecida cidade de Boston, nos Estados Unidos. A montagem apresentada pelo Metropolitan tem a ambientação sueca, do original, imaginado por pelo compositor e pelo libretista.
A estreia de “Un Ballo in Maschera” aconteceu em Roma, no Teatro Apollo, em 17 de fevereiro de 1859 e, no Brasil, a ópera foi apresentada pela primeira vez no Rio de Janeiro, no Teatro Lírico Fluminense, em maio de 1862.
Domingo, dia 25.02, às 15h
Apresentação: Chico Carvalho
Confira a programação completa da Temporada 2023-2024:
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Metropolitan Opera House
Site oficial: metopera.org
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