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O oboístsa sueco Marten Larsson construiu um álbum muito interessante em 2010: ele partiu de Bach para chegar até a música de Keith Jarrett.
Corretamente, aliás, já que só é possível entender a genialidade e o modo como Jarrett encara a música improvisada – com a atenção de um músico clássico, mas sem a rigidez, claro – se conhecermos a amplitude de seus interesses.
Jarrett inventou a fórmula do recital de piano sem tema pré-estabelecido com Koln Concert, nos anos 1970, mas desde a meninice, nos Estados unidos, teve educação musical formal, tocou muita música dita clássica, ou de concerto.
Tanto que, simultaneamente à fama que a música improvisada lhe deu Jarrett jamais deixou de tocar e gravar os clássicos. E num espectro que vai de Bach a Bartók e Shostakovich.
Bem, dito isso, comecemos a passear pelo álbum do oboísta sueco Marten Larsson. Acompanhado pela Orquestra Sinfônica de Umea, regida por Thord Svedlund, ele interpreta o concerto para oboé d’amore em lá maior, BWV 1055, de Johann Sebastian Bach.
O oboé d’amore, afinado uma terça menor abaixo do oboé soprano, é o unico instrumento verdadeiramente mezzo-soprano da família das madeiras.
A palavra”d’amore” foi aplicada a uma série de instrumentos em função da doçura e refinamento de seu timbre.
Seleção Musical
Johann Sebastian Bach
Concerto para oboé d’amore em lá maior, BWV 1055
Marten Larsson (oboé). Orquestra Sinfônica de Umea. Reg.: Thord Svedlund
Arthur Benjamin
Concerto de oboé
Wolfgang Amadeus Mozart
Adagio K. 580ª
Marten Larsson (corne-inglês). Orquestra Sinfônica de Umea. Reg.: Thor Svedlund
Keith Jarrett
Adagio
Ludwig August Lebrun
Concerto para oboé no. 1 em ré
Orquestra Sinfônica de Umea. Reg.: Thor Svedlund.
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