Ouça 'O Que Há de Novo' na íntegra: 

Quando pensamos em Kurt Weill, imediatamente nos vêm à cabeça e aos ouvidos as incríveis canções que ele compôs – primeiro com Brecht na Alemanha de Weimar,
nos anos 1920 em Berlim; e depois na Broadway, sempre com imenso sucesso popular.
Ele só viveu 50 anos, entre 1900 e 1950 – todavia, tempo mais do que suficiente para triunfar entre os anos 1920 e 1950 na vida musical do planeta
Basta pensar na “òpera dos três vinténs”, parceria com Brecht nos anos 1920; ou então na Broadway, onde foi tratado como um novo Gershwin e assinou musicais de sucesso
como “Lady in the Dark”em 1941, “one touch of Venus” de 1943 e “Street Scene”, de 1947.
Um recém-lançado álbum do selo Somm mostra o outro lado deste homem musicalmente superdotado – o de aluno de compositores de vanguarda que compôs obras
tão interessantes para a sala de concerto quanto foi seu teatro musical na Alemanha e na Broadway.
São duas obras distintas: o concerto para violino e a sinfonia no. 2, com o violinista Tomas Kocsis e a Orquestra do Ulster, regida por Jac van Steen.