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Neste programa, você vai conhecer o lado divertido, descompromissado, mais informal, de um dos maestros mais influentes do nosso tempo, o francês François-Xavier Roth que nasceu em Neully-sur-Seine 51 anos atrás.

Em 2003 fundou “Les Siècles”, uma orquestra que se propunha a tocar a música entre os séculos 17 em diante com instrumentos rigorosamente históricos. Até aí, nenhuma grande novidade.

Roth começou a aparecer literalmente quando gravou obras sinfônicas de Ravel e Debussy, por exemplo, com “instrumentos de época” e respeitando rigorosamente as práticas interpretativas das décadas iniciais do século 20.

Roth não brinca em serviço. Ou melhor, não brincava, até agora. Porque ao menos no recém-lançado álbum Les Nuits de Paris, as noites parisienses, a dança permeou cada canto da sociedade romântica.

As pessoas divertiam-se com a valsa e os ritmos da quadrilha ou da polca. Simultaneamente, o balé ganhou fama inédita no palco da Opéra de Paris.

Ao contrário de Viena, que sempre celebrou a valsa e a dança, Paris relegou a música dançante, ou para dançar, a escalões inferiores.

Roth revisita este repertório, só que refinadamente, com instrumentos de época. E, cá entre nós, como elas soam bem nestas versões historicamente informadas.

Apresentação: João Marcos Coelho

Produção: Sonia Maria de Lutiis

Estagio em Produção: Cleison Silva