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O trompete nasceu na Antiguidade, como uma espécie de corneta muito longa, com 3 metros de comprimento e som muito poderoso. Feita de metal, era usada nas festas e cerimônias romanas da Antiguidade.

Este é o antecessor histórico do trompete.

Ele ressurgiu na Idade Média com o nome de clarus – é daí que vem a palavra clarim -- mas somente no século 15 começou a apresentar o tubo dobrado sobre si mesmo, aproximando-se do tamanho básico atual.

Como ele só produzia uma série harmônica – ou uma escala completa --, surgiram variantes para cada uma das notas da escala, ou tonalidade.

No século 16, por exemplo, havia cinco variações: clarim, quinto, alto, vulgar e basso.

O trompete mais agudo, chamado piccolo, reinou soberano nos 150 anos seguintes.

Na ópera, com Monteverdi, com Bach, e também no concerto para dois trompetes de Antonio Vivaldi.

Josh Cohen, nascido em Washington, é hoje um dos especialistas neste instrumento de sonoridade tão encantadora.

Ele lançou em 2020 pelo selo Chandos o álbum “Altissima”, que é agora relançado no selo econômico da gravadora, Chaconne.

Ao lado do Ensemble Sprezzatura, comandado por Daniel Abraham, Cohen passeia por repertórios pouquíssimo conhecidos, e por compositores ainda menos frequentes nas salas de concerto modernas.

Este é o atrativo desta gravação de sonoridades encantadoras

Apresentação: João Marcos Coelho

Produção: Sonia Maria de Lutiis

Estagio em Produção: Cleison Silva