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Franz Schubert viveu longe das salas de concerto em sua Viena natal.

Em sua curta vida– ele morreu aos 31 anos, em 1828, seu palco preferido eram os salões da cidade, onde concentravam-se em torno dele cantores, poetas, outros músicos, escritores – a inteligência vienense, que mergulhava no vinho e na arte em festas itinerantes ora numa, ora noutra casa – sempre sem hora para acabar.

Trinta e dois anos depois de sua morte, Eduard Hanslick, o famoso crítico austríaco amigo de Brahms, escrevia no principal jornal de Viena sobre o espanto que provocavam a todo momento as descobertas de novas composições de Schubert e dizia que ele “compôs na invisibilidade”.

Em dois anos, 1815 e 1816, ele escreveu 382 obras, na espantosa média de mais de uma a cada dois dias, no total, cerca de 650 canções e 382 obras.

É deste legado que o barítono alemão Matthias Goerne pinçou dezenove lieder acompanhado por uma orquestra sinfônica.É a este passeio diferente por canções muito conhecidas que o barítono nos convida

Apresentação: João Marcos Coelho
Produção: Sonia Maria de Lutiis
Estagio em Produção: Cleison Silva