Ouça 'O Que Há de Novo' na íntegra:
No programa desta semana, você vai se surpreender ao saber que Pachelbel compôs muita coisa além do famoso, célebre Cânone tão tocado nas mais variadas instrumentações. Você até vai ouvi-lo neste programa, mas devidamente encaixado numa série de peças intituladas Fugas para o Magnificat que um grupo de música antiga canadense grava pela primeira vez em versão para quatro violoncelos, arquialaúde e órgão.
Mas há uma pergunta que não quer calar: por que violoncelistas se interessariam em Pachebel? Ele não compôs nada para violoncelo solo. Claro que ele o incluiu em suas obras para tocar o baixo contínuo nas obras vocais e camerísticas
Nascido em Nuremberg em 1653, Pachelbel iniciou uma carreira como organista e compositor que o levou a Viena, Eisenach e Erfurt. Em Erfurt. tornou-se amigo de Johann Ambrosius Bach e ensinou Johann Christoph Bach, pai e irmão mais velho de Johann Sebastian Bach.
Em 1695, Nuremberg lhe ofereceu o cargo de organista na Igreja de Saint-Sébald, onde permaneceu até a sua morte em 1706. Foi neste período que compôs ou publicou a maior parte das obras deste álbum: as fugas para órgão no Magnificat, a Partita No. 5 na coletânea “Delícias Musicais” e uma coleção de seis suítes originalmente escritas para dois violinos e baixo contínuo.
Apresentação: João Marcos Coelho
Produção: Sonia Maria de Lutiis
Estagio em Produção: Cleison Silva
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