Sob condução principalmente da Câmara dos Deputados, o Congresso Nacional tentará emplacar nos próximos dois meses a maior reforma eleitoral e política desde a Constituição de 1988.
Atualmente há cinco frentes de debate já formalizadas e uma sexta em gestação, todas elas iniciadas em 2021, em meio à pandemia da Covid.
Entre as medidas apresentadas na Câmara está a proposta de emenda à Constituição que propõem a adoção do chamado "distritão", a inserção do voto impresso, e o pedido de revogação da legislação comum vigente.
Já no Senado está em análise a Minirreforma eleitoral com a anistia a partidos que não cumpriram a lei de cotas de cadeira. E o já aprovado Fundo Eleitoral, que triplicou o valor do financiamento dos candidatos, indo para 5,7 bilhões de reais em 2022.
Para esclarecer sobre as propostas de mudança no Sistema Eleitoral Brasileiro, Sergei Cobra conversou nesta quarta-feira (21) com o cientista político e diretor executivo do Movimento Transparência Partidária, Marcelo Issa.
Para Issa, esse debate deveria ocorrer em outro momento e seria importante que houvesse uma dose maior de transparência no debate público. “Uma legislação dessa magnitude e complexidade, num processo com tamanho atropelo, não é algo que vai propiciar bons resultados”
O programa "Oito em Ponto", com apresentação de Sergei Cobra, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 FM, de segunda à sexta-feira, às 8h da manhã, na Cultura FM, Cultura Brasil e no aplicativo Cultura Digital.
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