Em 1 de janeiro de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a síndrome de burnout como uma doença relacionada ao trabalho. Para entender como a nova mudança pode impactar na vida profissional e na saúde mental no Oito em Ponto desta sexta-feira (21), Sergei Cobra conversou com o Advogado Fabrício Posocco e com o Psicólogo e escritor Alexandre Coimbra.
De acordo com o psicólogo, o burnout pode acontecer não necessariamente pelo excesso de trabalho, mas também como outro tipo de estresse. Ele cita os profissionais de saúde, que por verem muitas pessoas morrendo, podem sentir um acúmulo de estresse do que propriamente a rotina de trabalho.
“É uma síndrome que vai ganhando um espaço muito grande na vida da pessoa”, afirma Coimbra. Segundo ele, se existe um colaborador dentro da equipe com Burnout, é sinal que precisa haver uma mudança de cultura daquela empresa.
Sobre as mudanças feitas no mercado de trabalho após a síndrome de Burnout ser considerada uma doença, o advogado conta que o empregador se torna mais responsável pelo adoecimento de seus profissionais. A necessidade de sempre estar produzindo se tornou um ponto que precisa ser repensado dentro das organizações, avalia. “Se você não é uma pessoa que trabalha, você é uma pessoa que não serve para nossa organização".
O programa "Oito em Ponto", com apresentação de Sergei Cobra, vai ao ar pelo 103.3 FM, de segunda a sexta-feira, às 8h da manhã, na Cultura FM, Cultura Brasil e no aplicativo Cultura Digital.
*Estagiário sob supervisão da profissional habilitada Letycia Holanda - MTB: 63024/SP
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