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Como muitas doenças de pele, o vitiligo, além dos sintomas físicos, provoca transtornos devido ao preconceito com quem possui o distúrbio. Esse quadro marcado pela despigmentação da pele tem forte elo com a saúde emocional, que ficou abalada por causa da pandemia.

Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, cerca de 3 milhões de brasileiros são afetados pelo vitiligo. A entidade faz um alerta aos que convivem com essa condição em tempos de Covid-19, e afirma que é necessário superar essa fase evitando que a tensão social causada pelo coronavírus não gere consequências nos cuidados desses pacientes.

A dermatologista e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia Carla Vidal participou do Oito em Ponto desta quinta-feira (27), e explicou que o vitiligo é uma doença autoimune, não contagiosa, caracterizada por manchas claras que se desenvolvem na pele. A condição é causada pela falta de melanina, que é o pigmento da pele. A doença pode afetar qualquer área do corpo e há dois tipos: o vitiligo segmentar e o não segmentar.

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