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O terceiro programa da série Palco, música e registro percorre a década de 1970 a partir de 1973, um dos anos mais pesados da ditadura. Também em 1973 foi comemorado o 25º aniversário da Declaração dos Direitos Humanos com um show realizado no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro conduzido por Jards Macalé e uma série de artistas. O espetáculo chegou ao vinil: Banquete dos mendigos. Dominguinhos, que cantou nesse show, falou sobre direitos humanos e sua apresentação.

Ainda em 1973 foi realizado oPhono 73, um evento em que a gravadora Phonogran reuniu os principais artistas de seu elenco para dois dias de shows no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo. Marco Mazzola foi um dos realizadores do Phono 73 e contou ao Cultura Brasil como a Censura interferiu no evento.

Em 1974, os Secos e Molhados subiram no palco do Maracanãzinho (RJ) para se apresentarem para cerca de 25 mil pessoas. Gerson Conrad, um dos integrantes do trio, contou como foi esse show que, segundo o próprio, inaugurou as grandes apresentações em ginásio no Brasil.


Também de 1974 é o disco Gilberto Gil ao vivo, registro do músico baiano no teatro do Tuca, em São Paulo. A série destaca “Cibernética”, uma das faixas-bônus presente na versão em CD, que trouxe nos anos 1990 o áudio deste show remasterizado. Gil conta a história que o fez compor essa canção.

Em 1975 foi lançado o LP O importante é que a nossa emoção sobreviva, fotografia sonora do espetáculo de Márcia, Paulo Cesar Pinheiro e Eduardo Gudin. O álbum ficou famoso pela importância política que teve na época. Gudin falou sobre o disco.

Os Doces Bárbaros surgiram para comemorar os dez anos de carreira de Gilberto Gil, Maria Bethânia, Gal Costa e Caetano Veloso. Vários shows foram gravados durante uma turnê que percorreu o Brasil nos anos 1970. Essas gravações deram origem ao LP Doces Bárbaros, lançado em 1976.

Até 1976, Rita Lee nunca havia gravado um disco ao vivo. Tudo mudou quando lançou com Gilberto Gil o álbum Refestança. O destaque é a música "Back in Bahia", na interpretação de Rita.

O Festival de Montreux foi o palco de inúmeros shows de música brasileira e gerou muitos discos ao vivo. A primeira noite brasileira do festival se deu em 1978 com apresentação de Gilberto Gil e A Cor do Som. Dadi, baixista da banda A Cor do Som, falou sobre esse show e o disco A Cor do Som ao vivo em Montreux.