Ouça o programa completo:
Expressão da “matemática”, do “belo” e da “paixão”, o “Santo Graal” da música ou “a obra mais radical do mais genial dos compositores” são algumas das formas pelas quais os musicólogos têm se referido ao opus 133, de Beethoven, a Grande Fuga.
Neste programa, criado como um improviso da quarentena para celebrar os 250 anos do mestre dos mestres, nascido em Bonn no ano de 1770, a Grande Fuga aparece no original para quarteto de cortas, além de fragmentos de suas versões para 2 pianos, violão, orquestra, pianoforte e, ainda, numa versão rock/mid.
Interpretações do Quarteto Alban Berg, do Quarteto Takacs, Bryant e Dmitry Rachmanov (num fortepiano Tröndlin de 1830), Julia Hsu e Peter Serkin (piano), Hiroaki Oii (num fortepiano Broadwood de 1816), K. G. Johansson (violão), Richard Tognetti à frente da Orquestra de Câmara Australiana, Furtwängler, com a Filarmônica de Viena, em 1954, e ainda a versão arranjada por Ed Chang, com manipulação sintetizada e sequenciada por R. Alpiar, conectando Beethoven aos robôs. Em citação, “Beethoven e o Sentido da Transformação”, livro de José Viegas Muniz Neto editado pela Annablume em 1997.
Programa transmitido originalmente em 12 de dezembro de 2020.
REDES SOCIAIS