O presidente da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Gianni Infantino, concedeu uma coletiva neste sábado (19) na véspera da estreia da Copa do Mundo para defender o Catar e a organização local para a competição que começa amanhã (20).
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Antes de abrir para perguntas, o dirigente fez um longo discurso que ultrapassou os 45 minutos onde fez críticas especialmente aos europeus que têm feito o que ele chamou de "ataques hipócritas".
Nos últimos anos, a imprensa mundial tem apontado para a falta de condições ideais dos trabalhadores locais e imigrantes que estão no Catar para a construção de estádios e para outras obras para o Mundial.
No fim das entrevistas, o presidente da entidade máxima do futebol disse que "os que estão muito incomodados não precisam assistir ao Mundial".
"Os europeus têm que se desculpar por terem feito o que fazem pelo mundo nos próximos 3 mil anos. Quantas companhias europeias e do mundo ocidental estão fazendo bilhões com trabalho por aqui e quantos deles estão se preocupando com direitos para os imigrantes? Eu tenho a resposta: nenhuma. Por que mudar isso diminui o lucro. Não preciso defender o Catar, eles se defendem sozinhos. Mas quanta gente está aqui pelo combustível e quem se preocupa com as condições de trabalho? A Fifa se preocupa, o futebol se preocupa, o Catar se preocupa", afirmou Infantino.
Antes de fazer as críticas, Infantino tentou traçar uma comparação com as condições que ele enfrentou na infância ao ser italiano que morou na Suíça e disse que consegue se sentir na pele dos imigrantes que estão no Qatar e enfrentam preconceito e vivem em condições longe das ideais.
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