O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no país, cresceu 0,1% no terceiro trimestre de 2023.
Essa é a terceira taxa positiva após a queda de 0,1% verificada no quarto trimestre do ano passado. No entanto, a economia brasileira passa por um processo de desaceleração. A expectativa em pesquisa da Reuters era de uma contração de 0,2% no período.
Ainda assim, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, se mantém otimista sobre o crescimento da economia brasileira. Ele participou de uma live ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Berlim, na qual afirmou que a previsão de crescimento é de 3% este ano.
A informação integra o Sistema de Contas Nacionais Trimestrais que foi divulgado nesta terça-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Na janela anual, a alta acumulada em quatro trimestres é de 3,1%. E, no acumulado dos nove meses de 2023, o ganho foi de 3,2% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Em valores correntes, o PIB totalizou R$ 2,741 trilhões. Foram R$ 2,387 trilhões vindos de Valor Adicionado (VA) a preços básicos e outros R$ 353,8 bilhões de Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios.
Entre os três grandes setores econômicos, dois cresceram igualmente: Indústria e Serviços avançaram 0,6%. A agropecuária, por outro lado, recuou 3,3% no mesmo período.
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Confira os principais destaques do PIB no 3º trimestre:
Serviços: 0,6%;
Indústria: 0,6%;
Agropecuária: -3,3%;
Consumo das famílias: 1,1%;
Consumo do governo: 0,5%;
Investimentos: -2,5%;
Exportações: 3%;
Importação: -2,1%.
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