Foi realizada uma simulação do projeto-piloto com biometria nos testes de integridade das urnas eletrônicas, nesta quinta-feira (15). O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deve implementar a medida nas eleições de outubro.
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Durante o evento, o ministro anunciou que o projeto será feito em 18 estados e no Distrito Federal, em 56 urnas. Segundo o TSE, essa amostragem representa 8,74% dos 640 aparelhos que já tinham sido destinados pelo tribunal para a realização dos testes de integridade.
As outras urnas serão submetidas ao teste que é tradicionalmente realizado no dia das eleições pela Justiça Eleitoral com auditoria externa. Nesse teste, as cédulas impressas e pré-preenchidas são digitadas por servidores da Justiça nas urnas incluídas na testagem — uma espécie de checagem do registro dos equipamentos.
A novidade agora é que será feito com biometria de eleitores reais. "A partir da liberação da biometria, o teste de integridade é absolutamente idêntico ao que vem sendo realizado desde 2002", explica Moraes. O ministro afirmou que o projeto será implementado para verificar se o uso da biometria do eleitor vai, de fato, melhorar o teste de integridade das urnas.
A medida era uma reivindicação do Ministério da Defesa, que integra com o Tribunal e outros órgãos uma comissão de transparência das eleições.
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