Devido um acordo entre a campanha dos candidatos, a propaganda eleitoral de rádio e TV retornou nesta quinta-feira (13) no Rio Grande do Sul. E a volta foi marcada por ataques. No material divulgado por Onyx Lorenzoni (PL), o candidato afirmou que tem certeza que “os gaúchos e gaúchas terão um um governador e uma primeira-dama de verdade, que são pessoas comuns e que têm uma missão de servir e transformar a vida dos gaúchos para melhor".
A fala foi vista como homofóbica pelo público gaúcho. Vale lembrar que o Eduardo Leite (PSDB) declarou ser homossexual em julho do ano passado.
Após a repercussão, Leite usou as redes sociais para comentar a propaganda eleitoral do concorrente e disse ser "motivador ver a sociedade e a opinião pública majoritariamente unidas para condenar demonstrações de homofobia".
A declaração de Lorenzoni foi reproduzida apenas nas rádios gaúchas. Na TV, o candidato do PL disse apenas que, "ao lado de sua esposa, vai governar pelas famílias do Rio Grande".
Campanha de Leite
O candidato tucano, que busca a reeleição, também não foi sutil na primeira propaganda e afirmou que o estado "não é mera extensão de Brasília, nem quintal do governo federal", uma referência apoio de Bolsonaro a Onyx.
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Leite também trocou as cores da campanha e, ao invés do azul do partido, colocou as cores do Rio Grande do Sul, adotou uma trilha regionalista e um tom ufanista com os dizeres "O Rio Grande fala mais alto".
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