Difícil achar alguém que não goste de cachorro-quente. O lanche cai bem a qualquer hora: em uma sexta-feira à noite, em um encontro com os amigos, na hora de assistir o jogo e até mesmo numa quarta-feira de manhã!
Isso mesmo. Na manhã desta quarta-feira (19), as palavras “purê” e “vinagrete” entraram nos Trending Topics do Twitter depois que os internautas resolveram compartilhar os tipos de cachorro-quente comuns em suas cidades.
Os paulistanos, grandes amantes da batata, defenderam o lanche com o tradicional purê e criticam aqueles que não gostam do ingrediente.
Mas muita gente defendeu que o lanche deve vir sem o purê e o vinagrete.
A verdade é que, no Brasil, existem diversas formas de preparar o cachorro-quente, e as receitas estão relacionadas às comidas típicas e à cultura de cada região do país.
Em Minas Gerais, por exemplo, o hot dog é feito com uva passa.
Na Bahia, o azeite de dendê e a abóbora fazem parte do lanche.
Já no Distrito Federal, a pasta de alho e o bacon não podem faltar!
Os cariocas também gostam de uva passa no lanche, como os mineiros. Mas o ingrediente especial da cidade maravilhosa é o ovo de codorna!
Influenciados pela cultura alemã, as pessoas da região Sul costumam comer cachorro-quente com chucrute, que é uma espécie de conserva de repolho fermentado.
E a diferença não está só nos ingredientes, os nomes do lanche também variam em cada parte do país: em Manaus, o cachorro-quente tem o nome de Kikão, e pode ser feito com cenoura e repolho.
Já na Paraíba, cachorro-quente e hot dog não são a mesma coisa: o primeiro é feito somente com carne moída e, o segundo, com a salsicha.
Em âmbito internacional, os cachorros-quentes brasileiros passam bem longe do tradicional hot dog, criado em 1860, nos Estados Unidos, que é preparado com a salsicha, molho agridoce, picles à base de pepino, mostarda e ketchup.
Apesar das diversas formas de preparar o hot-dog, e das preferências nos estados brasileiro ou fora do país, temos que concordar: o cachorro-quente é bom de qualquer jeito!
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