A monarquia é uma forma de governo cuja autoridade é um monarca, o qual, a depender do sistema político adotado no país, pode ou não exercer o poder de modo pleno. Entre os títulos do soberano, destacam-se o de rainha, rei, princesa, príncipe, imperatriz, imperador, czar, emir e sultão. Em geral, a posse do trono é vitalícia e transmitida hereditariamente.
Predominante no mundo durante séculos, a monarquia começou a perder força diante das transformações que marcaram o início da Idade Contemporânea e acabou cedendo espaço para a instalação de repúblicas em diversas nações. Ainda que enfraquecida e moldada em muitos dos casos, ela resiste até hoje em 44 países, sendo o tipo de governo mais antigo ainda em vigor.
Boa parcela das nações regidas por monarquias na atualidade compreende a Commonwealth, portanto está sob domínio da família real britânica. O Reino Unido segue o modelo parlamentarista, em que o monarca, no caso a rainha Elizabeth II, tem poderes limitados. Em outros países, o governante é soberano e detém o controle absoluto do Estado. Conheça a seguir as formas de monarquia que existem hoje e as nações sob o regime de cada uma delas.
Monarquia Constitucional Parlamentarista
Como exemplificado acima pela monarquia britânica, no sistema político parlamentarista o monarca tem seus poderes limitados por uma constituição. Dessa forma, quem está no trono tem o papel de chefe de Estado, enquanto o primeiro-ministro assume a posição de chefe de governo. A decisão de quem ocupa o cargo de primeiro-ministro parte dos membros do Parlamento, os quais, por sua vez, são escolhidos por eleição popular.
Dentro do modelo parlamentarista, há ainda duas configurações possíveis: com sucessão hereditária ou eletiva. A primeira vigora na Bélgica, Butão, Dinamarca, Espanha, Japão, Jordânia, Kuwait, Liechtenstein, Luxemburgo, Marrocos, Mônaco, Noruega, Países Baixos, Suécia e Tailândia, fora as nações sob o regime da família real do Reino Unido.
São dois os países regidos por uma monarquia constitucional eletiva: Camboja e Malásia. A diferença está apenas no fato de que o monarca não toma posse do trono por herança, mas sim é definido por uma eleição da qual participa somente uma minoria poderosa. Neste modelo, o mandado pode ser vitalício ou valer por um tempo determinado.
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Monarquia Absolutista
No modelo absolutista, o monarca assume o posto não só de chefe de Estado, mas também de chefe de governo. Desta forma, ele detém plenos poderes, uma vez que exerce funções do executivo, legislativo e judiciário. A maior parte dos países sob este sistema político está no Oriente Médio, tais como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Omã e Catar. As exceções são Brunei e Suazilândia, localizadas respectivamente na Ásia e na África.
Em cada uma das nações citadas, o soberano permanece no trono por toda a vida, e a sucessão é hereditária. Embora seja submetido a uma eleição para chegar ao comando da Igreja Católica, o Papa, sendo líder da Santa Sé, possui poderes ilimitados sobre o Vaticano. Por essa razão, a cidade-estado também é considerada uma monarquia absolutista.
Diarquia
Andorra, um país situado na divisa entre Espanha e França, é governada por copríncipes: Joan Enric Vives i Sicília (bispo de Urgell, região da Catalunha) e Emmanuel Macron (presidente da França). Os dois monarcas são apenas chefes de Estado, por isso não dispendem de poderes significativos. Quem comanda de fato o país são o chefe de governo, Xavier Espot Zamora, e o Parlamento.
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