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Reprodução/Deutsche Welle
Reprodução/Deutsche Welle

Jovens influenciadores indígenas vêm fazendo sucesso nas redes sociais. Alice e Tukuna Pataxó usam as plataformas digitais para divulgar sua cultura e lutar contra estereótipos e preconceitos. Comidas, comportamentos e o cotidiano dos povos indígenas fazem parte do conteúdo.

Para produzir os vídeos, Tukuna Pataxó explica que usa como base comentários maldosos e racistas para fazer vídeos humorísticos que buscam desconstruir pensamentos preconceituosos.

“É uma forma de dar resposta à pessoa que fez aquele tipo de comentário, que muitas vezes ela nem espera. Se uma pessoa fica 15 minutos no meu perfil, ela fala que aprendeu algo que nunca aprendeu estudando a vida inteira dentro das escolas”, diz.

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Indígenas brasileiros representam atualmente menos de 1% da população do país. Muitas comunidades precisam lutar pelos direitos básicos de território e combater atitudes racistas. Para a ativista Alice Pataxó, o simples fato de produzir um conteúdo para a internet já causa um tipo de estranhamento em algumas pessoas.

“A sociedade brasileira sempre teve esse desejo de tirar da gente o que a gente é, e o nosso pertencimento. Isso prevalece até hoje. Seja tirando nossas comunidades ou territórios de maneira forçada ou obrigando que a gente seja completamente isolado para ser um indígena”, relata.

Ela completa dizendo que vê as redes sociais como uma ferramenta para ampliar as discussões acerca destes povos na sociedade. “São diálogos que já existiam há muito tempo, mas não chegavam a essas pessoas. E é por conta da internet, por conta do algoritmo do Instagram ou do Twitter, que têm chegado. Assim como a gente aderiu à escrita na nossa forma de luta, a gente pode aderir agora à tecnologia", diz Alice.

Assista à matéria da Deutsche Welle sobre o tema.