Fundação Padre Anchieta

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A Amazon Music.br e o BaianaSystem apresentam um documentário musical inédito, com duração de 22 minutos, que aborda a ausência do Carnaval de Salvador após dois anos de suspensão. Realizado pela Máquina de Louco com produção associada da Janela do Mundo, o manifesto visual é contado a partir do olhar do personagem "Invisível".

Com estreia marcada para o dia 21 de fevereiro, às 9h, através do canal da Amazon Music no Youtube, o filme foi realizado nas ruas do centro antigo de Salvador, onde o Carnaval acontece. Através de depoimentos, imagens de arquivo e metáforas visuais, a narrativa é costurada pela onipresença da música, substrato e fundamento da festa.

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Através de imagens de arquivo, o filme apresenta registros de carnavais desde a década de 40 até os dias atuais: Fotografias do Acervo Afro Fotográfico Zumvi, idealizado pelo fotógrafo baiano Lázaro Roberto; fotografias e imagens em Super 8 realizadas na década de 70 pelo icônico fotógrafo musical Mario Luiz Thompson; imagens do acervo da TVE Bahia e do Arquivo Público Municipal; além dos registros documentais dos carnavais do BaianaSystem e seu Navio Pirata, feito por diversos fotógrafos ao longo dos últimos 10 anos.

Para contribuir com o recorte proposto, a produção conta com a presença de quatro personagens que têm uma forte ligação com o Carnaval em seus diversos aspectos: A antropóloga baiana Goli Guerreiro, autora dos livros “A Trama dos tambores" e "Terceira Diáspora"; O músico e educador Mestre Jackson, história viva do Carnaval, com passagens pelo Olodum, Apaxes do Tororó e Comanches do Pelô, um dos criadores de células rítmicas que deram origem ao samba reggae e suas derivações; O músico e educador Ubiratan Marques, regente e diretor da Orquestra Afrosinfônica; e Mateus Rocha, cineasta e folião do BaianaSystem.

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Segundo os idealizadores, “o documentário vem justamente no momento em que a representação do silêncio abre novos caminhos. O renascimento que se propõe a partir das Cinzas tem ainda mais força com a necessidade de renovar as esperanças, de acreditar que a ocupação dos espaços é a grande maneira de transformar, e o Carnaval continua sendo uma jóia desse experimento humano nas Américas”.