Fundação Padre Anchieta

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O Dia Internacional do Jazz é comemorado em 30 de abril. A data foi criada pela Unesco e anunciada pelo pianista Herbie Hancock. Em 2012, a celebração passou a ser internacional. Este gênero carrega raízes muito importantes e está relacionado à luta pela liberdade e à abolição da escravatura.

O Jazz surgiu entre 1890 e 1910, com origens em Nova Orleans, por meio da comunidade afro-americana. Sua maior influência é originada do Blues, um ritmo que também deriva das canções de trabalho dos negros. O estilo tornou-se popular nas primeiras décadas do século XX.

O propósito da comemoração é lembrar a importância do gênero musical e sua contribuição para a expressão de uma parcela da população que enfrentou muitas dificuldades para firmar a sua cultura em um patamar de respeito, repassando ao longo dos anos e gerações para se assegurar na história da música.

A definição do Jazz ainda é muito difícil, mas é marcada pela improvisação, suingue e ritmos não lineares. Ao longo da trajetória, muitos nomes ficaram famosos, como Miles Davis, Louis Armstrong, Ella Fitzgerald, Billie Holiday, John Coltrane, entre outros.

A primeira forma do gênero musical foi o Suingue, criado por Falcon na década de 30, quando já era bastante popular. Em 1940, chegam para complementar o Bebop e o Hard Bebop, que não agradaram muito o público.

Em seguida, um Jazz mais intelectual entrou em cena, com grande aceitação, chamado de Cool Jazz. Na década de 60, o Free Jazz ganhou vida, com elementos de composição atonais e arrítmicas, carregado de muita improvisação, considerado uma fase experimental do estilo.

Após o surgimento de outros ritmos, como, por exemplo, o Rock, o Funk e o Pop, o Jazz passou a se fundir com os novos gêneros, dando origem ao que foi nomeado de Fusion. Dessa forma, o estilo passou a incorporar elementos eletrônicos, samplers e sequenciadores, misturando Drum’N’Bases e Techno, que originaram o Jazz Contemporâneo.