A história do Brasil imersa na tecnologia multimídia e na acessibilidade para pessoas com deficiência auditiva ou visual. É essa a experiência que o Museu do Ipiranga, em São Paulo, vai proporcionar aos visitantes depois de quase 10 anos que esteve fechado.
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O valor da manutenção foi de R$235 milhões custeados pela Lei de Incentivo à Cultura, por investimentos privados sem incentivo fiscal e também aportes públicos.
No dia 7 de setembro haverá uma inauguração simbólica para os mais de 300 funcionários responsáveis pelas obras, parentes deles e estudantes. No dia 8 de setembro, será aberto ao público. A entrada é gratuita, mas é preciso adquirir o ingresso pelo site.
Restauração e obras
Ao entrar no museu, é possível observar a interatividade em todas as salas. Foram colocadas telas com explicações históricas e também objetos que o público poderá tocar. Em todos os objetos há braille e há intérpretes de libras nos vídeos exibidos nas telas. A imersão é o grande diferencial de agora.
Exposição
A obra foi executada em duas grandes frentes: restauro do Edifício-Monumento e construção de um edifício ampliação.
No restauro do Edifício, foram realizados reparos em todos os detalhes da refinada arquitetura, incluindo os 7.600m² das fachadas, que pela primeira vez passaram por limpeza, decapagem, recuperação dos ornamentos, manutenção de trincas e pintura.
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A tinta da obra foi desenvolvida para o Museu que permite a troca de umidade entre prédio de cal e o ambiente. Um estudo estratigráfico, ramo da geologia que estuda as camadas de rochas, e o processo de decapagem também tornaram possível recuperar a cor original da construção do século 19.
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